terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O problema, diário, estava em que eu tinha abandonado o desenho na minha infância e apenas sabia desenhar um desenho: uma jibóia que se tinha alimentado de um elefante e qual não foi o meu espanto ao ver a resposta do Principezinho. Ah! Esqueci-me de te dizer que o Principezinho era mesmo o seu nome.
Bem, tu sabes que desde a minha infância que desenho este desenho da jibóia, mas ninguém lhe atribuiu o mesmo significado que eu. O Principezinho respondeu a este “teste” acertadamente e eu fiquei surpreendido e completamente abismado. Finalmente, tinha encontrado alguém como eu e apressei-me então a travar uma animada conversa com ele pois a minha curiosidade sobre ele não parava de crescer.
Os dias foram passando e eu não deixei continuar a consertar o meu avião, mas as conversas com o Principezinho encantavam-me. Os assuntos de conversa eram sempre diversos, mas quase sempre era histórias que o Principezinho contava. Nós falávamos sobre: flores, espinhos, embondeiros, ovelhas e ele também me falava sobre a sua viagem pelo universo.

Emanuel Ângelo Lopes de Carvalho, Nº11, 9ºA

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