terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Diário, presumo que já sabes que todas as coisas boas acabam. É a vida! Eu não te vou contar o fim desta aventura, não gosto de contar a parte triste dela! Foi triste ter que me separar deste incrível ser. Voltei para casa no avião com imensas saudades do Principezinho. Ainda me sinto nostálgico e muito preocupado, pois esqueci-me de desenhar um açaimo para a ovelha e agora, aqui na Terra, imagino se a ovelha que eu desenhei ter-se-á alimentado da sua bela e amada flor. Se a flor foi destruída, certamente o Principezinho ainda está desolado.
Mas, sabes querido diário, tenho medo de contar isto e ninguém acreditar em mim, por isso guardo-a comigo com carinho. Mas conversando contigo nestas páginas de papel tive uma ideia- que achas de contar o que vivi em forma de história num livro?
Assim o meu livro passaria de geração em geração, aquilo que vivi seria contado vezes e vezes sem conta e talvez encontrasse alguém que me diria: “acredita que eu também conheci o Principezinho?”

Emanuel Ângelo Lopes de Carvalho, Nº11, 9ºA

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